Rádios comunitárias e racismo ambiental foram temas debatidos na quinta-feira


Na quinta-feira (29/08) a apresentação do grupo de teatro ‘Fazendo Artes’, iniciou a noite de trabalhos do II Simpósio de Jornalismo e Direito. Fazendo Arte é um projeto de extensão do curso de Direito coordenado pelo professor mestre Adam Luiz Claudino de Brito. O grupo apresentou a peça “Peleja do Oeste”, e encerrando a realidade de uma cidade interiorana com problemas ambientais, arrancou boas gargalhadas do público.
A primeira palestra da noite foi ministrada pelo jornalista Dioclécio Ferreira da Luz que começou a sua fala, dizendo: “O desafio ambiental é isso aqui, é o dinheiro”, jogando ao chão algumas moedas do seu bolso. Dioclécio falou sobre rádios comunitárias, sua filosofia de compromisso social, a prestação de serviços e o fator participante do público, em que o povo é quem diz e faz a notícia. Deu foco na legislação vigente atualmente sobre rádios comunitários, mostrando as dificuldades a que esse modelo de rádio está submetido, como carência financeira e o baixo alcance geográfico. Mostrou a demora para se conseguir autorização para o funcionamento de uma rádio comunitária.
Em seguida o defensor público, Hugo Ramos, de maneira descontraída,  fazendo piadas e cantarolando trechos de músicas, o que lhe fez cair no gosto do público, falou sobre racismo ambiental, em que pessoas economicamente desfavorecidas são excluídas de seu direito ao meio. Hugo também salientou a importância de se entender o meio ambiente como um todo, não apenas como “matas e rios”, mas, também como meio cultural e patrimonial, e finalizou a sua participação provocando uma reflexão: “vamos tomar cuidado com o radicalismo, com essa supremacia de achar que somos superiores, todos estamos sujeitos aos impactos ambientais”,







Texto: Lázaro Gomes e Larissa Ferreira. Fotos: Gracielle Soares

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